sábado, 28 de junho de 2008

Israel

Israel eu te batizo pra entra na minha história
Se' palco de luta e glória que o humano tanto inventa
Ainda corcunda tú respiras tapando a cara que brilhando fica
de luzes de gáses tóxicos, que as ruas tuas desmoronam
casa de tanto ouro negro, até parece uns brasilero
que tira de quem não tem, pra por onde num cabe mais
tanta crença e sem ofensa, tanto papo tumultua
em cada beira de estrada, velando o terrítório
que esse berço de cruzes, que a mãe dessa herança
que num nasceu do meu vizinho, nem meu povo de lembrança
botaram no meu morro indefeso em concreto um grande santo
nas costas um grande manto, de braços abertos pras fotografias
todo mundo admirado olha, mas no fundo sempre finge
que tá vendo uma esfinge construída pela história de seu próprio povo.

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