sábado, 28 de junho de 2008

Fabulosa Criatura

Diz um boato secreto que circula ligeiro entra a população
que na minha cidade ronda um trem esquisito à noite na contra mão
essa peste vigia a sombra dos indefeso que não tem hora pra acordá amanhã
nem tem mãe que num dorme nem galo que acorde nem roda de tratô

Que de manhãzinha quando o sol ameaça
ele se despede da nossa carcaça
e vai descansá na floresta
porque à noite a cidade é festa
pra essa besta sinistra
que nunca deixa pista
a não ser o grito de desespero das vítima
que tira nosso sono quando nas última
essas pobres almas tentam só mais uma vez soluçar
e em paz seu sono justo pousar e gosar

Um comentário:

Anônimo disse...

lembrei de um filme que assisti.. "A vila"..
apesar de muitos detestarem, eu gostei!
como também gostei um tantão dos seus escritos nego!
beijo!